sábado, 23 de outubro de 2010

"Lixão da barreira" em Esteio é um problema sem solução.



Não é possível ficar de braços cruzados tanto tempo assistindo a população  jogar lixo na barreira.

Quem vai ao Parque Primavera utilizando a Avenida João Paulo I, logo no final da via já percebe o mau cheiro e o lixo à beira do caminho. Para quem não passa por lá regularmente, não imagina que estão fazendo com a barreira, uma verdadeira lata de lixo e o que é pior, ao alcance de crianças, cães e gatos. 

Na estrada de chão batido  é comum vermos toda espécie de lixo depositada ao longo da barreira.  O lixão está localizado em uma área de terra abandonada, onde todo o tipo de lixo é depositado diariamente a céu aberto, o que provoca contaminação da água, do solo e do ar. Gera mau cheiro e prolifera insetos e roedores diversos, transmitindo tudos tipos de doenças. Basta qualquer chuvinha e esse lixo vai sair entupindo os bueiros da rede de esgoto, causando doenças e mais problemas para a população.

Em Esteio o problema não é só na coleta de lixo como no seu armazenamento, reciclagem e tratamento. Aqui o povo que paga a conta do IPTU, onde a coleta do lixo representa parte significativa do valor, ainda tem que conviver com o lixo sem tratamento adequado. E pelo que parece quem não anda muito preocupado com isto, nestes últimos anos, é o pessoal da fiscalização e do meio ambiente. 






A municipalidade deveria recolher todo o lixo produzido no município e após tratamento em biodigestores transformar esse lixo em energia, além de adubo orgânico. Deveria levar a sério os programas de reciclagem, aproveitando grande parte do material, como metais, vidros e plásticos que ainda estão sendo encaminhados para o aterro sanitário em outra cidade.

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